A história narrada pelo especialista Lucas Fugita, da Chemours, resume de maneira rápida e descomplicada como vem sendo enfrentado pela ciência o desafio de conciliar as atividades de refrigeração e climatização ao equilíbrio do ecossistema.
Nos anos 1930, buscando desenvolver um fluido refrigerante que não fosse inflamável e possuísse baixa toxicidade, o engenheiro mecânico e químico Thomas Midgley desenvolveu o Freon™ R-12, o primeiro Clorofluorcarbono (CFC), inovação que revolucionou a refrigeração, graças à baixa toxicidade, alta eficiência e zero inflamabilidade.
Contudo, cinquenta anos depois descobriu-se que os CFCs eram grandes responsáveis pela destruição da camada de ozônio, elemento essencial na proteção da Terra contra os raios ultravioleta do Sol.
Esse impacto ambiental deu origem ao Protocolo de Montreal, um acordo internacional que definiu prazos para eliminar os CFCs e estimulou o desenvolvimento de novas tecnologias. Assim, surgiram os Hidroclorofluorcarbonos (HCFCs) como o Freon™ 22 (R-22), uma segunda geração de fluidos refrigerantes que, embora menos agressivos, ainda continham cloro, o que continuava a impactar o ambiente.
- O futuro do ar condicionado, da refrigeração e do planeta
- Os bons resultados de quem já trabalha com R-1234yf
- Cresce pressão global para supermercados reduzirem emissão de Gases de Efeito Estufa
O temido cloro, porém, só desapareceria na terceira geração de fluidos refrigerantes, os Hidrofluorcarbonos (HFCs), que se espalharam pelo mundo com a marca Freon™ (134a, 410A, 404A e 507 etc.), muito usados até hoje.
Porém, assim como o inventor do CFC não julgava estar colaborando para agravar um sério problema natural, os HFCs acabaram demonstrando-se cruciais no agravamento do aquecimento global, cujas consequências já sentimos claramente no clima.
Para tanto, a quarta geração de fluidos refrigerantes, as hidrofluorolefinas (HFOs), foram desenvolvidas para atender as novas demandas ambientais, combinando sustentabilidade, eficiência energética, segurança e qualidade.
“A partir do primeiro HFO lançado pela Chemours, o R-1234yf a empresa desenvolveu uma família chamada Opteon™, que além de baixo Potencial de Aquecimento Global (GWP), não degrada a Camada de Ozônio, para ser o futuro da refrigeração e climatização”, afirma Fugita no vídeo, que tem pouco mais de 4 minutos.
Clique aqui e assista-o com todos os outros detalhes trazidos pelo especialista.