Segundo o Cooling Post, um dos mais conceituados portais de notícias do HVAC-R global, os 40% de ações que a Emerson ainda detinha na Copeland, oficialmente se integraram, no começo desta semana, aos 60% que os fundos de private equity, administrados pela Blackstone, já haviam adquirido da antiga joint venture, agora extinta também no papel.
Na primeira etapa do negócio, a cifra anunciada foi de US$ 14 bilhões, incluindo os negócios dos compressores Copeland e das válvulas Alco, e o portfólio completo de produtos e serviços em todos os mercados finais de HVAC-R.
Em junho último, a Emerson anunciou que venderia sua participação restante na Copeland para a mesma Blackstone, por um valor aproximado de US$ 3,5 bilhões.
“Essa decisão beneficia as duas empresas, afirmava o gerente-geral da Copeland na América do Sul. Daniel Rohe, já em setembro de 2023, quando a empresa participou da Febrava, principal feira bienal do setor.
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A Emerson, na definição de Rohe, segue o planejamento estratégico dela, de atuar na área de soluções do setor de automação, e a Copeland na sua jornada de produzir soluções para ar condicionado, refrigeração e aquecimento, “só que, agora, de modo muito mais focado, muito mais dedicado”, observou.
Segundo ele, ”a operação na América Latina permanecerá acompanhando a filosofia global da corporação, marcada por conciliar inovação e sustentabilidade, necessidade básica hoje reconhecida em todo o mundo”.
O que também pode-se esperar desses novos tempos nesta centenária história da Copeland, de acordo com Rohe, é a velocidade maior de lançamentos com alto índice inovador em seus respectivos campos de atuação.
Dentre esses segmentos se destacam, por exemplo, compressores e unidades condensadoras mais eficientes e compatíveis com fluidos refrigerantes de baixo potencial de aquecimento global (GWP, na sigla em inglês), estando entre essas soluções aquelas desenvolvidas para os fluidos refrigerantes levemente inflamáveis (A2L).
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