Eles estão entre nós desde os anos 1990, quando começaram a disputar mercado com o ar condicionado central e opções unitárias até então disponíveis, ou seja, aparelhos de janela e os primeiros splits.
Hoje, imóveis residenciais de grande porte também representam parcela expressiva do mercado abocanhado no Brasil pelo VRF – Volume de Refrigerante Variável, na esteira do êxito por ele alcançado em escritórios e afins.
Fabricantes como a Trane atribuem tal escalada à flexibilidade existente em praticamente tudo que se refira a uma instalação do gênero, a partir das variadas opções de unidades internas.
Elas podem, por exemplo, ser de parede ou cassete de uma via – para quartos e ambientes menores -, ou de quatro vias para áreas maiores, como salas de estar e jantar.
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”Há ainda a opção de equipamentos internos do tipo duto, que funcionam escondidos no entreforro e distribuem o ar através de rede de dutos e grelhas de insuflamento”, destaca Rafael Rebelo, líder nacional de Aplicação VRF da Trane.
Dotados de compressores inverter, que são mais eficientes e silenciosos, eles possuem grande quantidade de sensores para controlar a temperatura de forma precisa e personalizada, outro fator de economia.
”A simultaneidade permite ao sistema priorizar os ambientes com maior demanda de carga térmica no momento”, exemplifica Rebelo. ”Quando a sala está sendo usada, os quartos podem estar desocupados, e vice-versa”, acrescenta o executivo.
A automação integrada é outro ponto de destaque, pois além de controles remotos sem fio e de parede, é possível gerenciar o sistema usando telas sensíveis ao toque, computadores e até mesmo smartphones.
Isso permite controlar o sistema VRF pelo mesmo dispositivo que gerencia a iluminação, cortinas e sistemas de áudio e vídeo da residência, algo inviável em sistemas de janela ou splits individuais”, conclui Rebelo.