“Não contabilizamos ainda todas perdas humanas e materiais, até mesmo porque a região metropolitana de Porto Alegre permanece embaixo da água.”
A frase do presidente da Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação – ASBRAV reforça o quadro caótico que o país e o mundo acompanham pela mídia.
Para se ter uma ideia, empresas do setor de todos os tipos e portes permaneciam debaixo d’água até o final da tarde de ontem, quarta-feira, conforme informações recebidas por Mário Henrique Canale.
Segundo ele, devido ao vagar com que as águas da Bacia do Rio Guaíba têm descido, a sede da entidade, na capital gaúcha, também continua inundada.
Contudo, apesar de sua própria operação complicada no momento, a Associação está realizando uma ação em benefício de toda a população atingida pela catástrofe ambiental.
Em conjunto com a ASHRAE South Brazil Chapter e o Comitê Nacional de Climatização e Refrigeração, vem arrecadando alimentos e outros itens essenciais.
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Além de dinheiro – chave PIX:Chapter@ashraesouthbrazil.org, o esforço empreendido inclui a compra de pães para sanduíches, por intermédio de parceria firmada com uma panificadora da cidade de Torres.
”Com sua ajuda, podemos oferecer mais que suporte material; podemos trazer esperança e conforto em um momento de grande necessidade. Junte-se a nós nessa missão!”, acrescenta peça distribuída para divulgar a campanha.
Na capital paulista, a ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento, em conjunto com o SINDRATAR-SP – Sindicato das Indústrias de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento de Ar no Estado de São Paulo se irmana a esforços assim.
Está recebendo de segunda a sexta, das 8h30 às 17h30, em sua sede – Av. Rio Branco, 1492 – Campos Elíseos doações de água, material de limpeza, roupas de cama e banho e produtos de higiene pessoal, dentre outros itens.
Para quem deseje enviar donativos em dinheiro, a ABRAVA mantém em seu site o QR Code da respectiva chave Pix.
“Destinamos tudo a Porto Alegre, onde nossa associação co-irmã está ajudando diretamente a Defesa Civil no atendimento aos flagelados da região”, afirma o presidente da entidade, Arnaldo Basile.
O balanço mais recente da Defesa Civil, divulgado ao meio-dia desta quinta informa que, até agora são 428 afetados; 67.563 em abrigos; 165.112 desalojadas; 374 feridas; 136 desaparecidas e 107 mortas.
Afetadas de uma forma ou de outra, o número já chega a 1.482.006 habitantes afetados, entre moradores da capital e de cidades vizinhas.
Vamos ajudar nossos irmãos do Sul!