Uma pessoa morreu após um vazamento de amônia (R-717) em uma fábrica de gelo instalada em Kamloops, na província de Colúmbia Britânica, no Canadá. O acidente ocorreu na manhã de quinta-feira (26).
A vítima – um homem de 60 anos, segundo o Corpo de Bombeiros local – chegou a ser socorrida a um hospital da cidade em estado crítico.
As autoridades de saúde disseram que outras duas pessoas foram levadas ao hospital em condição estável, enquanto seis pessoas também estáveis foram examinadas no local do acidente.
Um porta-voz disse que outras pessoas afetadas pelo vazamento podem ter ido ao hospital por conta própria.
O hospital confirmou que atendeu outras quatro pessoas intoxicadas. Todas foram tratadas conforme necessário e liberadas em seguida, segundo a imprensa canadense.
Um mau funcionamento em um cilindro de amônia ocorrido enquanto três empreiteiros estavam no prédio realizando serviços de manutenção causou o acidente, de acordo com o Corpo de Bombeiros.
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“A válvula se deslocou, quebrou ou apresentou defeito. Não sabemos como foi a descarga, mas uma grande quantidade de amônia foi liberada”, disse o vice-chefe dos bombeiros, Ryan Cail, acrescentando que outros dois trabalhadores conseguiram escapar.
“Os detalhes de como a vítima não conseguiu sair são desconhecidos e serão investigados”, acrescentou.
Um motorista que trabalha a cerca de 200 metros do local do vazamento disse que ouviu um “estouro” e viu uma “grande” nuvem de fumaça saindo da fábrica de gelo. O trabalhador relatou que a fumaça subiu cerca de 30 metros e foi soprada para o leste.
“Foi um pouco assustador”, descreveu. “Era amônia, e você sabe o que ela pode fazer”, acrescentou a testemunha, referindo-se à toxicidade do fluido refrigerante utilizado em sistemas de refrigeração industrial.
A amônia industrial líquida absorve rapidamente o calor quando evapora. Por essa razão, a substância é útil em aplicações de resfriamento e congelamento.
Mas se houver vazamento de concentrações suficientemente altas, ela pode congelar instantaneamente o tecido humano – incluindo o tecido pulmonar, se inalado –, matando uma pessoa em segundos.