A Maersk confirmou que os surtos de covid-19 provocados pela variante ômicron do novo coronavírus, cenário previsto por especialistas desde a descoberta dessa cepa, têm afetado as operações logísticas internacionais, em particular nos portos.
A maior empresa de transporte marítimo do mundo diz que o problema vem ocorrendo em diversas regiões do planeta e tem causado atrasos nos embarques de contêineres.
Num comunicado publicado em seu site, a Maersk explica que o novo cenário epidemiológico da pandemia prejudicou sua capacidade de “transferir cargas de um porto para outro”.
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“Infelizmente, 2022 não começou como esperávamos”, lamenta a companhia de navegação que responde pela maior parte do tráfego de contêineres do mundo, ao reforçar que portos importantes vêm “experimentando novos picos de covid-19”, o que causa os atrasos.
No entanto, a empresa garante que tem feito todo o possível para “mitigar essas interrupções”.
A situação global da cadeia de abastecimento, que começou a se estabilizar no final de 2021, está, portanto, piorando novamente em decorrência da pandemia.
De fato, já em novembro passado, o CEO da Maersk, Soren Skou, comentou sobre a dificuldade de “ver exatamente quando a situação vai melhorar”.