O laboratório União Química, que está à frente da produção da vacina russa Sputnik V no Brasil, informou que à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que o imunizante contra a covid-19 que pretende apresentar para análise emergencial terá o mesmo padrão de temperatura e conservação do que foi desenvolvido na Rússia.
Os dados sobre a Sputnik V publicados na revista científica The Lancet revelam que a vacina deve ser armazenada -18 °C, conforme ressalta a União Química.
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Segundo a Anvisa, o estudo clínico divulgado na publicação é uma boa notícia, mas é necessário que a agência tenha acesso aos dados completos gerados nos estudos não clínicos e clínicos das fases 1, 2 e 3 para poder concluir sobre a eficácia e a segurança da vacina Sputnik V.
Em nota, a Anvisa informou que, quanto ao “status do processo de solicitação de anuência para a condução dos estudos clínicos fase 3 no Brasil, que é um dos pré-requisitos para se pleitear a autorização de uso emergencial da vacina no País, o processo que analisa a vacina Sputnik continua aguardando o cumprimento de exigências técnicas pela empresa”.