A engenheira Joana Canozzi, líder de desenvolvimento de negócios e suporte técnico de fluorquímicos da Chemours, assumiu a vice-presidência do Comitê de Mulheres da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), com mandato até 2022.
Criado para ser referência para as profissionais do HVAC-R nacional, o grupo – presidido por Priscila Baioco, gerente de vendas da Armacell – busca focar-se em incentivar a gestão, operação e inovação, por meio de práticas sustentáveis, e tem como missão ser um fórum de discussão sobre a atuação feminina no setor do frio.
Dentro dessa estrutura foram criados três subcomitês – Capacitação (ligado às áreas técnicas, de gestão e inteligência adaptativa, tendo como gestora a professora Anna Cristina de Carvalho, da Fatec-Itaquera); Marketing (focado em comunicação e desenvolvimento de ações, eventos, mapeamento de dados e parcerias, sendo coordenado por Juliana Reinhardt, gerente de marketing para a América Latina da Trane); e Empreendedorismo (atua em estratégias de inserção no mercado de trabalho, sob a gestão de Paula Souza, gerente sênior de qualidade da Danfoss).
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“Nós pretendemos incentivar a atuação das mulheres de forma estruturada a partir de ações destes três subcomitês, que irão trabalhar ativamente de forma integrada e em plena conexão com as empresas e entidades atuantes do setor. Nossa ideia é oferecer integração, informação e capacitação, visando fomentar e consolidar a presença das mulheres no HVAC-R”, explica Joana.
A VP do Comitê de Mulheres – que teve sua primeira reunião em 23 de junho – afirma que a ideia inicial era promover encontros presenciais, mas com a pandemia de covid-19 optou-se por realizar um evento on-line, cuja data brevemente será divulgada pelos canais oficiais da Abrava.
Ainda surpresa pela indicação ao cargo, Joana interpreta este momento como a consolidação de suas aspirações pessoais e profissionais, inclusive abrindo oportunidade de ela contribuir com a evolução do mercado.
“Sempre busquei contribuir de alguma forma por meio de trabalhos voluntários que pudessem realmente causar um impacto relevante e, nesse sentido, essa é uma grande oportunidade para inspirar e encorajar outras mulheres, tendo como exemplo minha atuação profissional”, enfatiza.
A própria Chemours, comenta a gestora, está bastante envolvida na valorização da mulher, conectando-se a essa realidade por meio de iniciativas de responsabilidade corporativa. O objetivo da multinacional é, até 2030, preencher com mulheres 50% dos cargos em todo o mundo.
Para corroborar essa visão, Joana apoia-se ainda em pesquisa da McKinsey Study sobre atuação corporativa feminina, segundo a qual companhias com mais mulheres na liderança que a média registram lucro operacional 48% maior e uma força de crescimento de faturamento 70% maior.
Ter pelo menos uma mulher na liderança diminui a chance de falência das empresas em 20%, aponta o estudo. “Por isso, tenho uma visão ampla de que todos podem ganhar com a diversidade e a inclusão de mais mulheres no setor”, complementa.
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