A redução gradual do uso de substâncias químicas à base de cloro na indústria mundial, principalmente no setor de refrigeração e ar condicionado, está regenerando a camada de ozônio de uma forma nunca antes observada, revela um estudo publicado na revista científica Nature.
Em setembro passado, imagens de satélite mostraram que o pico anual do buraco na camada de ozônio havia encolhido para 16,4 milhões de quilômetros quadrados, a menor extensão desde 1982.
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Apesar de o resultado do estudo merecer ser celebrado, é importante salientar que as emissões clorofluorocarbonos (CFCs) e hidroclorofluorocarbono (HCFCs), gases regulados pelo Protocolo de Montreal, continuam sendo um problema sério, principalmente na China.
Um relatório alarmante publicado há dois anos pela Agência de Investigação Ambiental (EIA), organização não governamental com sede no Reino Unido, mostrou que a produção e o uso do CFC-11 ainda são uma prática comum no país asiático.