A Ziehl-Abegg, indústria alemã de sistemas de ventilação, tomou diversas medidas para auxiliar seus funcionários após o surto de coronavírus que, até o momento, matou 106 pessoas na China e infectou 4.520 em todo o mundo.
O diretor executivo da companhia, Peter Fenkl, decidiu cancelar, na semana passada, todos os voos com origem ou destino ao país asiático.
“A saúde de nossos colaboradores é mais importante do que qualquer benefício financeiro para a empresa”, disse.
A sede da Ziehl-Abegg, na Alemanha, e sua subsidiária no Japão enviaram milhares de máscaras respiratórias para suas instalações de produção na China, depois que os funcionários informaram que suas máscaras haviam acabado.
A subsidiária chinesa também pediu para a matriz enviar mais de 70 ventiladores para o novo hospital em Wuhan dentro de alguns dias.
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Jason Liu, diretor da Ziehl-Abegg na China, elogiou o governo chinês por responder rapidamente à crise. “É ótimo que as autoridades tenham reagido dessa forma e estejam trabalhando para construir um hospital em seis dias”, afirmou.
“Nossos funcionários estão trabalhando duro para ajudar as pessoas em Wuhan e produzir ventiladores para o novo hospital”, acrescentou.
O executivo ainda salientou que a Ziehl-Abegg está fabricando equipamentos específicos para ambientes hospitalares, com material anticorrosivo e antibacteriano, e dotados de motores eletronicamente comutados (EC), para economizar energia.
Se as peças necessárias para fabricação desses ventiladores especiais não puderem ser entregues nas instalações da China, serão tomadas medidas para usar outras instalações de produção da Ziehl-Abegg, segundo Steffen Sinn, gerente de vendas da companhia na Alemanha.
Mais de 56 milhões de pessoas em quase 20 cidades chinesas – incluindo Wuhan, capital da província de Hubei e o epicentro do vírus – foram impedidas de viajar, na tentativa de conter a propagação do coronavírus durante o Ano Novo Lunar ou o Festival da Primavera, tradicionalmente a temporada de viagens mais movimentada da China.
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